Minha pequena filha, com um ano e nove meses de vida, brincava com outras crianças quando eu cheguei. Ao me ver, foi correndo ao pote de biscoitos que estava sobre uma mesa à sua altura, pegou um biscoito com sua mãozinha direita e foi correndo para o meu colo. Recebi o abraço mais carinhoso do mundo, seguido de um presente tão gracioso e espontâneo: "Um 'coto' pro papai!".
Comi o biscoito como se fosse um sacramento, um elemento sagrado. Quando sou surpreendido pela bondade e pela beleza, percebo o mistério divino que permeia o nosso mundo. Momentos como esse são sinais visíveis do Deus invisível. Sei que enquanto viver sentirei saudade desse episódio encantador.
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