Creio que a melhor palavra que defina a vocação, o
chamamento essencial de um cristão é “testemunho”. Cristo encerrou sua carreira
terra convocando seus discípulos para uma vida testemunhal (Atos 1.8).
Gosto da definição de “testemunha” dada por Eugene Peterson:
“Uma testemunha nunca é o centro, é só a pessoa que indica ou dá nome ao que
está acontecendo no centro – (...), a ação e a revelação de Deus em todas as
operações do Pai, Filho e Espírito Santo”. É um chamado vivido no âmbito do
contexto da revelação divina dentro de uma sociedade tão completamente
secularizada quanto a nossa.
O cristão não é chamado para ser o centro, mas para apontar
para Ele.
Então, por que tantas músicas cantadas nas igrejas, cujas
letras evocam um desejo desesperado pelo palco, nome publicado nos jornais,
exaltação e coisas desse tipo? Por que tantas pregações que afirmam que o
cristão fiel é sempre colocado por Deus em evidência? Deus agora é o nosso
agente publicitário?
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